domingo, 28 de fevereiro de 2010

Sou nordestino,sim sinhô!

Amigos!

Eu estava preparando um material,sobre abelhas nativas,para publicar no blog,quando fui procurar,nos arquivos do computador um "cd" para ficar ouvindo,enquanto digitava.

Após,olhar alguns títulos,escolhi um cd de Luiz Gonzaga,pois,como a maioria dos nordestinos,principalmente aqueles nascidos no interior(meu caso),sou fã desse símbolo da música nordestina.

Ao começar a ouvir o cd,eu me dei conta,que sou cada vez mais apaixonado,pelas coisas da minha terra.E já mudei,o foco daquilo que iria escrever.

Na próxima postagem,voltarei à falar de abelhas nativas,mas,no momento irei escrever um pouco sobre as coisas simples do interior nordestino,que pra mim são muito importantes.


Meu cariri paraibano.

Por ter nascido,em sítio e ser filho de um vaqueiro,a luta com os animais sempre me fascinou.Eu gosto de andar à cavalo;tirar leite das vacas;ouvir o "aboio" dos vaqueiros,(que estão cada vez mais raros);acordar com o canto dos pássaros;assistir ao nascer do sol;ouvir as histórias dos mais velhos,ou seja,eu sou uma pessoa do interior,um "matuto".

Moro em João Pessoa,adoro à minha cidade,mas não esqueço do meu cariri;quando eu estou lá,os problemas desaparecem,fico mais leve.

Sempre estou indo ao cariri,mas fico imaginando aquelas pessoas que estão no sudeste do país,morrendo de saudades da sua "terrinha",e não teem condições financeiras de voltar,deve ser muito triste,querer voltar e não ter condições financeiras para isso.

O sítio que a minha mãe mora,é dos meus avós paternos,que teem:101 anos(meu avô)e 96 anos(minha avó),eles já possuíram casa em algumas cidades,mas,nunca quiseram sair do sítio.Meu avô sempre disse,que se tivesse que ir morar em uma cidade,morreria mais rápido.

Talvez seja,por isso que chegaram tão longe,pelo modo de vida do interior:sem comida industrializada,sem o estresse das grandes cidades,sem a fumaça dos carros,sem a violência,sem os vícios...

Quantos dos nossos irmãos,nordestinos estão vivendo hoje nas grandes cidades,nas favelas,marginalizados,por falta de oportunidades na vida.

Os governantes,deveriam ter políticas públicas de fixação do homem,em suas áreas de origem,dando meios de sobrevivência dignos,evitando assim o crescimento desordenado das grandes cidades.

Existem formas de se,melhorar à vida do homem do semi-árido nordestino;o que falta é vontade política para isso!

Um abraço.
Paulo Romero.
Meliponário Braz.
João Pessoa,PB.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Meliponicultura,minha paixão.


Amigos!

É muito bom,quando você faz algo que realmente gosta,e isso,aos poucos vai contagiando as pessoas que estão ao seu redor.

Como eu nasci no cariri paraibano,e depois tive que sair para tentar à vida,por aí;não comecei cedo com o meu meliponário,no começo,eu tinha apenas alguns "cortiços"com colónias.


Como a paixão fala mais alto,eu nunca vendi uma colónia das minhas,também não faço divisões só para aumentar a quantidade de caixas.Só multiplico uma colônia,quando está bem forte.

Só faço uma divisão se a caixa racional estiver sem espaço para o crescimento da colónia.

Não tenho nada contra a venda de abelhas nativas,inclusive,vou comprar uma nova espécie,para meu meliponário.

Entre os meus principais interesses,estão a preservação das espécies,o manejo racional,para se ter um mel com qualidade e,principalmente o exemplo,para que as pessoas que me conhecem,também passem a preservar essas abelhas nativas.



Eu sempre fui apaixonado por abelhas nativas,e essa minha paixão tem feito com que algumas pessoas,da minha convivência,também tenham se apegado a essas abelhas.

É o caso de meu irmão,que nunca teve nenhum interesse pelas abelhas,e ao me ajudar em algumas transferências,foi vendo que elas são apaixonantes,e hoje me ajuda nos cuidados e manejos com o meliponário,e quer criar novos modelos de caixa racional,ou seja,virou um meliponicultor.

Outros bons exemplos são:minha filha(12 anos)e meu sobrinho(15 anos),que ao verem a minha paixão pelas abelhas sem ferrão,já estão me dando opiniões à respeito de modelos de caixa,local para montar meliponário,novas espécies para eu adquirir,enfim estão bem envolvidos nessa paixão,e isso me deixa muito feliz pois,com certeza essa atividade importante e prazeirosa,certamente terá continuidade em minha família.

Um abraço.
Paulo Romero.
Meliponário Braz.
João Pessoa,PB.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Divisão em caixa de abelha cupira(Partamona seridoensis).


Amigos.

Após algum tempo sem postar nada no blog,hoje resolvi,falar de uma divisão feita em uma caixa de cupira(Partamona seridoensis),modelo horizontal.

Essa caixa estava sendo usada, para testar a adaptação das abelhas,a esse modelo.

As abelhas cupira,tinham sido transferidas para essa caixa,no final de dezembro,em uma das minhas viagens ao meliponário,realizei algumas vistorias nas caixas,e percebi,já ao abrir essa caixa que teria que fazer uma divisão,pois,com a abertura da caixa,já houve rompimento de discos de cria que estavam encostados na tampa.
Estava faltando espaço para os discos de cria,que já estavam sendo construídos "de lado".

Veja a foto dessa colónia,um mês após a transferência,em uma revisão.




Agora veja,essa foto,feita na minha última revisão.



Como eu tinha algumas caixas modelo horizontal,aproveitei,e fiz a divisão para essa caixa.

Infelizmente eu estava só,e não pude fazer as fotos da divisão,pois,as abelhas estavam bastante bravas,e eu não quis para para fazer fotos,fico devendo.

Essa foto,eu fiz,logo após terminada a divisão.




Abraço!
Paulo Romero.
Meliponário Braz.