quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

A força da abelha jandaíra.



Amigos!

Apesar da falta de tempo,devido ao trabalho e aos estudos,eu estou sempre em contato com as abelhas nativas.

Sempre realizo revisões,experiências,alimentação artificial e multiplicações de colônias.

Ao realizar uma revisão essa semana,eu vi que existem algumas famílias de jandaíras(Melípona subnitida),que estão muito bem adaptadas ao litoral paraibano,e apresentam um ótimo desenvolvimento.


Ao revisá-las eu não fiz multiplicações,pois vou aguardar mais algum tempo,para que os discos nascentes estejam na parte superior da caixa racional;o que facilita o trabalho e não causa transtornos à colônia.


Esperando que as chuvas voltem ao semiárido paraibano,para poder levar algumas famílias de jandaíras de volta ao lar;a caatinga.


Mas já percebi,que elas se adaptam ao litoral e mostram toda a sua força e rusticidade,afinal de contas são nordestinas.

Abraço!
Paulo Romero.
Meliponário Braz.

Um comentário:

Brancaleone disse...

Como iniciante na meliponicultura constatei de cara que a quase inviabilidade econômica das nativas é a dificuldade de extração do mel. Ou se extrai de foma lenta ou causa-se grandes danos à colméia...
A resposta me parece ser as caixas.
Estou fazendo algumas experiências mas já conclui que não existe a caixa comum para todas. Cada espécie requer uma caixa específica e bota específica nisso!
Minhas jatais agora encaixam seus reservatórios de mel entre a tabuinhas que dividem a melgueira e as melgueiras que estou experimentando tem no máximo 3 mm a mais de altura que a média dos reservatórios de mel...
São como prateleiras deitadas. Não tem espaço para as jatais "espalharem" seus potinhos. Sobra espaço mesmo para colocá-los entre as tabuinhas e isso facilita-ra absurdamente a coleta que pretendo fazer com sucção...
Quem puder que analise como suas nativas fazem seus potes e procure "dirigir" a construção deles.
Vou tentar com mandaçaias agora...

Moro no Alto Vale do Ribeira, a 80 km de Curitiba.