Amigos!
No último
domingo(22/07/12),eu passei o dia,fazendo revisões em caixas de abelhas urucus nordestinas(Melípona Scutellaris),aqui em João Pessoa,PB.
Eu e meu
amigo Tadeu Leite,resolvemos fazer revisões nas urucus,pois choveu muito nos
últimos meses aqui em JP.,e precisávamos ver como as colônias estavam,e isso só
é possível abrindo as caixas e olhando uma a uma;pois as colônias apresentam
diferenças de desenvolvimento(devido as diferenças genéticas),mesmo recendo os
mesmos cuidados e estando sob as mesmas condições ambientais.
Revisamos
quase 40 caixas e encontramos problemas em duas delas.
Em uma das
caixas,(Modelo FO/INPA)o excesso de potes de alimento,estava deixando a rainha
quase sem espaço para realizar a “postura”.Esse “problema” foi ocasionado pelo
excesso de alimentação artificial;pois Tadeu estava sem tempo de revisar as
caixas e apenas alimentava,sem saber se realmente havia a necessidade; e as abelhas armazenaram esse alimentos nos potes.
Nessa caixa
existe um grande número de “campeiras”,que irão consumir parte desse alimento(Já
que não existem floradas,agora),abrindo espaço para que a rainha realize sem
importante trabalho de "postura".
A outra
caixa,com problemas,estava sem rainha e discos de crias;(Não sei porque a
rainha pereceu e outra rainha virgem não foi aceita nessa família).Ao analisar essa
caixa,eu fiquei imaginando;com mais de 50 caixas ao redor;porque nenhuma
princesa foi aceita?
Nesse "tronco",existe uma uruçu nordestina,que não é manejada,e é usada para se demonstrar como era a meliponicultura"cabocla",realizada sem as técnicas racionais de criação e manejo.
Foi um
domingo,muito prazeroso,pois além de estarmos fazendo os manejos das abelhas
nativas,trocamos muitas ideias e,é claro,tomamos algumas geladinhas,afinal de
contas com algumas geladas,as conversas e as ideias fluem mais fácil
Abraço.
Paulo Romero.
Meliponário
Braz.