Amigos,infelizmente
esse é o tipo de postagem,que eu não gostaria de estar fazendo,pois é difícil
relatar a realidade de grande parte do nordeste brasileiro,com a terrível seca.
O que
escrevo aqui,não é nenhuma novidade,pois a imprensa de todo o país,tem
noticiado a situação do semiárido,durante esse ano de 2012.
Eu passei o
período de páscoa,no cariri paraibano,e pude ver a dificuldade dos agricultores
e criadores de animais dessa região; diante da longa estiagem...
Em nossa
região,não chove à quase oito meses,pois tivemos umas pequenas chuvas no começo
desse ano,mas não foram, suficientes para abastecerem os reservatórios(açudes e
barragens),nem fazerem o pasto brotar,para alimentar os animais.
A situação,se
torna ainda pior;pois a nossa principal fonte de alimento para os animais em
épocas de seca(a palma forrageira),está sendo dizimada por uma praga:A
cochonilha do Carmim(Dactylopius Opuntiae).
Infelizmente
os governos,nada fazem de concreto,para controlar essa praga, e os agricultores
se veem entregues a própria sorte;perdendo as áreas plantadas com palma e
consequentemente perdendo os animais,que não tem mais essa importante fonte de
alimentação...
O período
das chuvas”inverno”,vai até junho,mas pelo que pode-se perceber,infelizmente,esse
ano elas não chegarão...Só resta ao homem do campo,pedir a DEUS,que amenize o
sofrimento,pois é triste ver animais com fome,sem poder fazer nada para mudar
essa realidade.
É triste ver
as Jandaíras saírem,para o “campo”e não encontrarem flores...
As poucas
árvores da caatinga,que se mantém verdes,também sofrem com a falta de chuva e
com o sol “abrasador”.
Eu sinto uma
dor no coração,ao ver minha querida caatinga,sofrendo com a estiagem...é
desolador,olhar ao redor e só ver árvores secas,animais famintos e o olhar
triste e apreensivo dos sertanejos...
As
palavras,não conseguem descrever o que eu sinto ao ver “minha terra” e “meu
povo” sofrer;...A tristeza,está presente onde antes havia só felicidade e
beleza...Mas a luta continua,em busca de estratégias de convivência com as secas.
Abraço.
Paulo
Romero.
Meliponário
Braz