Milagre da natureza,
Essa planta,se destaca
Nesse livro,ele é a capa
Pois,mostra sua beleza
No sertão,ela é riqueza
Alimenta os animais,
Juazeiro,tu jamais
Terás teu nome esquecido,
Tua fama tem crescido,
E tu,te destacas mais.
Em pleno mês de dezembro,
Com a terra ressequida,
Surge o milagre da vida,
Tu estás verde,eu relembro
Em julho,agosto e setembro,
Enquanto a seca começa,
Sertanejo,faz promessa
Para o “inverno”chegar,
E para o verde voltar,
Para isso,ele tem pressa.
O marmeleiro secou,
A catingueira,também
Só o juazeiro,tem
Força,beleza e vigor
Aonde o trabalhador,
Dorme um sono,ao meio dia
A sombra traz alegria,
Para esse homem,cansado
E,ao ser abençoado,
Rabisca,essa poesia.
“Doutor”,não sabe explicar
Como o juazeiro faz,
Pra ficar verde demais,
Com seca,em todo o lugar
É difícil acreditar,
Ao ver esse verde,forte
Nesse cenário de morte,
Aonde a seca domina,
Até o galo campina,
Partiu,e deixou o “norte”.
A natureza,é assim
Nos mostra,a força que tem
Eu,melhor do que ninguém
Aceito,o que vem pra mim
As vezes,achando ruim
Outras vezes,bom demais
Mas tudo,que a vida trás
Deve ser bem entendido,
Pois você,tendo vivido
Não se esquecerá,jamais.
Abraço.
Paulo Braz.
Meliponário Braz.