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quinta-feira, 31 de março de 2011

Especial partamonas.


Abelhas partamonas.


Como eu sou criador  da espécie de abelha nativa, Partamona seridoensis,e gosto muito dessas abelhas,sempre estou estudando e lendo à respeito delas.

Pesquisando esse grupo de abelhas na internet,eu encontrei um material muito bom,publicado pela revista brasileira de entomologia,e como existem muitas dúvidas a respeito dessas abelhas,resolvi transcrever de forma bem resumida,algumas características das partamonas.


Revista Brasileira de Entomologia 47(3): 311-372. 30-IX-2003.
Meliponini neotropicalis:o gênero partamona Schwarz,1939
(Hyminoptera,Apidae,Apinae)Bionomia e Biogeografia.
João M.F.Camargo.
Silvia R.M.Pedro.

Partamona bilineata (Say,1937)
Habitat:Ocorrem nas terras baixas,do México até a Guatemala.
Nidificação:Nidificam em ninhos semi expostos pendurados em construções; buracos e fendas de paredes em ruínas.

Partamona peckolti (Friese, 1901)
Habitat:Ocorrem na costa do pacífico,desde as matas do noroeste do Peru e Equador,vales andinos,na Colômbia,chegando até o Panamá,e ao leste até a Venezuela.
Nidificação:Nidificam sob a massa de raízes de epífitas,buracos e fendas de rochas,principalmente em construções humanas em ruínas,às vezes em grandes agregações.

Partamona xanthogastra (Pedro e Camargo,1997)
Habitat:É endêmica das matas do Panamá.
Nidificação:Nidificam sob raízes de epífitas.

Partamona arizabaensis (Stand,1919)
Habitat:Ocorre na matas das terras baixas desde Vera Cruz,no México,até a Costa Rica.
Nidificação:Nidificam em cavidades no solo;entre as bases de folhas de palmeiras;em ninhos abandonados de aves,ou até quase totalmente expostos, às vezes em grandes agregações.

Partamona musarum (Cockerell,1917)
Habitat:Ocorre na Nicarágua,até o noroeste da Colômbia.
Nidificação:Nidificam na trama de ramos vegetais de ninhos abandonados de aves em galhos de árvores;também sob epífitas e raízes de bromélias.

Partamona aequatoriana 
(Camargo,1980)
Habitat:Ocorre nas matas das terras baixas da costa do pacífico,do noroeste do Equador,até o Panamá.
Nidificação:O único relato é que elas constroem seus ninhos nas raízes de epífitas.

Partamona epiphytophila (Pedro e Camargo,2003)
Habitat:Ocorre nas matas densas e úmidas do oeste da Amazônia,chegando até as encostas andinas.
Nidificação:Como sugere o próprio nome,nidificam sob raízes de epífitas.

Partamona testacea (Klug,1807)
Habitat:Ocorre na região oeste,até as encostas andinas orientais.
Nidificação:Constrói ninhos subterrâneos,a uma profundidade de 40 cm à 1m; também pode habitar termiteiros.

Partamona mourei (Camargo,1980)
Habitat:Endêmica das matas ao norte dos rios negro e amazonas (Brasil/Guianas).
Nidificação:Nidificam em termiteiros arborícolas externos.

Partamona vicina (Camargo,1980)
Habitat:Ocorre em toda a Amazônia.
Nidificação: Nidificam em termiteiros arborícolas externos.

Partamona auripennis (Pedro e Camargo,2003)
Habitat:Ocorre nas regiões de matas do norte da Amazônia.
Nidificação:Nidificam em termiteiros arborícolas abandonados.

Partamona combinata (Pedro e Camargo,2003)
Habitat:Ocorre no cerrado brasileiro.
Nidificação:Nidificam em termiteiros arborícolas externos,de matéria orgânica,enegrecidos.

Partamona chapadicola (Pedro e Camargo,2003).
Habitat:Endêmica do leste do Pará,Maranhão,Piauí,até o noroeste da Bahia e cerrados.
Nidificação:Nidificam em termiteiros ativos,em ocos de troncos de árvores vivas.

Partamona ferreirai (Pedro e Camargo,2003)
Habitat:Endêmica das matas ao norte dos rios negro e amazonas (Brasil/Guianas).
Nidificação: Nidificam em termiteiros ativos,no interior de troncos e galhos de árvores vivas ou mortas e às vezes em termiteiros arborícolas externos.

Partamona nhambiquara (Pedro e Camargo,2003).
Habitat:Ocorre nos cerrados do centro-oeste brasileiro.
Nidificação:Nidificam em termiteiros ativos em ocos de árvores vivas.

Partamona Pearson (Schwarz,1938)
Habitat:Ocorre no norte do Amazonas,da região do alto rio negro até o Amapá e Guianas e,a leste até o Pará e Maranhão.
Nidificação:Nidificam em termiteiros arborícolas ativos.

Partamona gregaria (Pedro e Camargo,2003)
Habitat:Endêmica das matas da região dos baixos rios tapajós e Xingu.
Nidificação:Nidificam em termiteiros arborícolas externos,geralmente em grandes agregações.

Partamona batesi (Pedro e Camargo,2003)
Habitat:Endêmica das matas da região do Tefé (AM),até o acre.
Nidificação:Nidificam em termiteiros ativos (que habitam madeira morta).

Partamona ailyae (Camargo,2003)
Habitat:Ocorre desde as matas úmidas do sudoeste da Amazônia,até os cerrados do Brasil central e regiões xéricas do Piauí.
Nidificação:Nidificam em termiteiros ativos em ocos podres e secos das árvores.

Partamona Cupira (Smith,1863)
Habita:Ocorrem em regiões de campos cerrados de São Paulo,Minas Gerais e Goiás.
Nidificação:Nidificam em termiteiros epígeos do tipo“murundu”.

Partamona mulata (Moure,in Camargo,1980)
Habitat:Ocorre nos cerrados de Mato Grosso do Sul (Brasil),até a Bolívia.
Nidificação:Nidificam em termiteiros epígeos ativos do tipo “murundu”.

Partamona criptita (Pedro e Camargo,2003)
Habitat:ocorrem na mata atlântica de São Paulo,Rio de Janeiro,Espírito Santo e Minas Gerais.
Nidificação:Nidificam em termiteiros ativos em ocos e troncos de árvores.

Partamona rustica (Pedro e Camargo,2003).
Habitat:ocorre nos cerrados do norte de Minas Gerais,e sudoeste da Bahia (Brasil).
Nidificação:Nidificam em termiteiros arborícolas externos,ativos e nas cumeeiras das habitações humanas.

Partamona helleri (Friesi,1900).
Habitat:Ocorre na mata atlântica e áreas abertas do sudeste do Brasil, da Bahia até Santa Catarina.
Nidificação:Nidificam em buracos de paredes, ocos de árvores beirais e cumeeiras de casas.

Partamona seridoensis (Pedro e Camargo,2003).
Habitat:Ocorre em áreas xéricas do nordeste brasileiro.
Nidificação:Nidificam em termiteiros externos,ativos do tipo “bola”, construídos de terra e apoiados em troncos e galhos.

Na realidade,existem 33 espécies de partamonas,mas apenas 25 estão detalhadas nesse trabalho
Ainda existem muitas dúvidas a respeito desse grupo de abelhas nativas,mas aos poucos elas estão sendo mais conhecidas e estudadas.

Embora apenas uma espécie desse grupo,receba o nome "cupira";quase todas são chamadas assim,pelo fato de nidificarem quase que todas, em termiteiros(cupinzeiros).

Abraço.
Paulo Romero.
Meliponário Braz.

sábado, 17 de julho de 2010

A abelha cupira.



Mais uma vez,eu vou falar de uma abelha nativa(abelha sem ferrão,ou abelha indígena) do semiárido nordestino,que eu tenho um amor especial,trata-se da abelha cupira(partamona seridoensis).

Durante o mês de junho,eu fiz uma transferência de uma cupira do cupinzeiro,para uma caixa racional.
                                             Em destaque uma realeira da abelha cupira.


O cupinzeiro onde estava essa colônia,estava em um tronco de pereiro,quase encostado ao chão.

Como já é de costume,para fazer essa transferência,eu contei com a ajuda de um dos meus irmãos,que está ficando fera nessas transferências.

Logo cedo,nós começamos os trabalhos,e para facilitar,levamos o cupinzeiro para uma distância de uns dez metros(pois esse era um local mais limpo,sem muito mato)o que facilitaria o nosso trabalho,inclusive na coleta de abelhas ,com o sugador.

Após abrirmos o cupinzeiro,eu retirei as crias com cuidado,e coloquei na caixa,deixando a tampa entre-aberta,para facilitar que algumas abelhas, já fossem entrando na nova morada... À essa altura,as abelhas já estavam nos mordendo pra valer,mais já estamos acostumados e não perdemos tempo...eu consegui retirar uma parte dos potes de alimento,sem danificá-los e também coloquei na caixa,os outros potes que se romperam,foram pra casa.

Tivemos muito trabalho para encontrar a rainha,pois com a abertura do cupinzeiro,ela se escondeu e quase ficou sem ir pra nova caixa,pois pensamos que ela estivesse dentro do envólucro,junto com as crias,e se não tivéssemos procurado minunciosamente,teríamos a deixado nos pedaços do cupinzeiro...,também tivemos um trabalhão,para sugar as abelhas novas(que são bem clarinhas),e são muitas,...quase ficamos sem fôlego,de tanto sugar abelhas...mas valeu todo o esforço,pois essa é uma bela colônia.




Terminada a transferência,colocamos a caixa no local onde estava o cupinzeiro,que a essa altura já estava tomado pelas abelhas adultas,que estavam trabalhando...,e também as que voaram no momento da abertura do cupinzeiro.

Durante o dia ,eu fiquei observando o movimento das abelhas ,que rapidamente,trataram de vedar todas as frestas da caixa,(pois mesmo usando fita,entra claridade,e elas não gostam)e,também retiravam a cera que eu coloquei na entrada,para sinalizar a nova moradia.

Quase que eu perdi essa colônia,pois,por está quase no chão,as pequenas formigas pretas(que são altamente mordedeiras)estavam entrando na caixa,por por pequenas imperfeições que existiam em seu fundo.

Ainda bem que eu vi,durante o dia,pois se eu tivesse deixado a caixa passar a noite lá,possivelmente teria perdido,todas as abelhas.


Eu peguei a caixa e trouxe para casa,e fiquei durante um bom tempo matando as formigas,passando a mão na caixa e esmagando-as...até não ver mais nenhuma formiga,só então abri a caixa para ver como as coisas estavam por lá,e por incrível que pareça...as abelhas estavam bem,apesar de estarem agitadas...resolvi não mexer mais,e coloquei a caixa pendurada na parede da casa,protegida pelas telhas...,no outro dia bem cedo,eu já pude ver um bom movimento de abelhas voando ao redor da caixa.

Ao voltar ao local onde estava o cupinzeiro,eu vi uma boa quantidade de campeiras lá,pousadas no galho de pereiro e algumas voando...,aproveitei e peguei uma colônia que estava um pouco fraca, e levei ao local para pegar essa campeiras...,(e isso aconteceu sem problemas)ao colocar essa caixa na mesma posição,em que estava o cupinzeiro,as abelhas foram entrando aos poucos, até não restar mais nenhuma abelha no galho do pereiro,nem voando ao redor.Nesse momento,eu levei a caixa de volta ao seu lugar de origem.

Passei o dia, observando o trabalho das abelhas que estavam em casa,e percebi que elas estavam bem,...uma coisa que me chamou atenção ,foi ver que ela estavam roendo a fita que eu tinha colocado,para ajudar na vedação da caixa...elas roeram uma boa parte dela.

Outra coisa bem interessante,foi ver que elas estavam saindo por dois locais,isto é,ela conseguiram abrir outra entrada(aproveitando uma fenda que a tábua tinha,e foi fechada com cera e fita)...e durante os dias que eu estava por lá,elas continuavam utilizando as duas entradas,...claro que a entrada principal,tinha mais movimento,mas elas continuavam entrando e saindo também,pela entrada pequena,aberta por elas.



Essa caixa está em Campina Grande,mas em breve estará aqui em João Pessoa,pois pretendo ir buscá-la logo.

Um abraço.
Paulo Romero.
Meliponário Braz.
João Pessoa,PB.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Divisão em caixa de abelha cupira(Partamona seridoensis).


Amigos.

Após algum tempo sem postar nada no blog,hoje resolvi,falar de uma divisão feita em uma caixa de cupira(Partamona seridoensis),modelo horizontal.

Essa caixa estava sendo usada, para testar a adaptação das abelhas,a esse modelo.

As abelhas cupira,tinham sido transferidas para essa caixa,no final de dezembro,em uma das minhas viagens ao meliponário,realizei algumas vistorias nas caixas,e percebi,já ao abrir essa caixa que teria que fazer uma divisão,pois,com a abertura da caixa,já houve rompimento de discos de cria que estavam encostados na tampa.
Estava faltando espaço para os discos de cria,que já estavam sendo construídos "de lado".

Veja a foto dessa colónia,um mês após a transferência,em uma revisão.




Agora veja,essa foto,feita na minha última revisão.



Como eu tinha algumas caixas modelo horizontal,aproveitei,e fiz a divisão para essa caixa.

Infelizmente eu estava só,e não pude fazer as fotos da divisão,pois,as abelhas estavam bastante bravas,e eu não quis para para fazer fotos,fico devendo.

Essa foto,eu fiz,logo após terminada a divisão.




Abraço!
Paulo Romero.
Meliponário Braz.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Transferências de abelha cupira,do cupinzeiro,para caixa racional.

No mês de dezembro último,eu e meu irmão ,realizamos algumas transferências de abelha cupira(partamona seridoensis)do cupinzeiro,para as caixas racionais.

Nessas transferências,eu utilizei um modelo de caixa horizontal,pois,estou fazendo algumas experiências com relação ao melhor modelo de caixa racional.

Com o objetivo de registrar tudo,para botar no blog;eu levei a minha filha(12 anos),para tirar as fotos.O que ela,nem nós esperávamos era que as abelhas estivessem tão bravas;pois,em outras transferências anteriores,as abelhas apenas deram algumas "mordidinhas"...

Quando nós botamos o cupinzeiro no chão,e começamos a abri-lo, as abelhas já vieram com tudo em cima de nós,e botaram a minha filha para correr.Ela só tirou a 1ª foto,onde aparece eu,(de chapéu) e meu irmão,começando a abrir o cupinzeiro.



A transferência foi feita sem problemas,claro que com muitas mordidas das valentes abelhas,que queriam defender sua moradia.

Concluído o trabalho,coloquei a caixa no mesmo local,onde estava o cupinzeiro,em uma cerca.

Depois de meia hora,eu fui buscar a câmera em casa para fazer as fotos,já com as abelhas na caixa racional




No dia seguinte,as abelhas já tinham construído a entrada da caixa com barro.



Eu só fiz a revisão dessa caixa uma semana depois,mas estava tudo dentro da normalidade.

As fotos dessa revisão eu só vou acrescentar amanhã,pois,ainda estou um pouco desanimado com os últimos acontecimentos.

Um abraço.
Paulo Romero.
Meliponário Braz.
João Pessoa,PB.

domingo, 20 de setembro de 2009

A abelha cupira(Partamona seridoensis).



Foto tirada por Paulo Romero,em São João do Cariri,PB.
(Observe as abelhas na entrada de sua morada natural:um cupinzeiro)

CRIAÇÃO DE ABELHA CUPIRA


Fazem alguns anos,que eu crio a abelha cupira(partamona seridoensis),em caixas racionais,e estou muito intusiasmado com os resultados obtidos,nesses anos.Elas quase não saõ estudadas,pelos"doutores",apenas existem algumas referências,que muitas vezes,são falhas,pois eu mesmo posso provar que,muitas observações,que são feitas à respeito dessa espécie,não correspondem a verdade...

Para quem não conhece,essa abelha contrói seus ninhos em cupinzeiros ativos ou não,e tem um mel fino e muito apreciado por seus usos na medicina popular,sua cera(cerume)é bem mais dura que a da jandaira,e elas são bem defensivas(bravas).


Por construir seu ninho no cupinzeiro de barro(Temriteiros/Morada de cupins)o tipo de caixa usada para esse tipo de abelha tem que ter uma expessura da madeira um pouco maior;para se aproximar da temperatura do interior do cupinzeiro,que se mantém constante,não importando a temperatura ambiente,faça chuva ou faça sol a temperatura no interior do cupinzeiro se mantém estável.

As madeiras que eu uso para construir as caixas racionais são o pinho ou o louro,por serem fáceis de trabalhar,e as abelhas aceitam muito bem (o pinho tem que está muito bem seco,para diminuir o seu cheiro forte e não criar mofo).


Algumas vezes,quando eu encontro uma umburana seca,e que dá para fazer tábuas com certeza eu uso,pois,é uma madeira ótima e as abelhas já aprovaram esse tipo de casa,por ser a mais usada por elas(claro que a cupira não faz seu ninho na umburana);como já foi dito ela constrói seu ninho exclusivamente no cupinzeiro;quem aprovou a "morada"foram as outras abelhas,inclusive a africanizada (apis mellifera).


"Eu tenho lido em alguns sites,que meliponicultores usam a umburana para construir as caixas para abelhas nativas.Temos que ter cuidado com esse tipo de informação,pois como toda árvore nativa,a umburana é protegida por lei.E,portanto,só pode ser usada se já estiver seca na natureza,pois quando elas estão muito velhas ,secam e aí sim,podem ser utilizadas sem problemas.


A abelha cupira produz pouco mel,em média um litro,dependendo das floração,mas seu mel é considerado um dos mais medicinais,sendo muito procurado,em todo o interior da minha Paraíba.

Eu tenho muito interesse nela principalmente pelo desafio de dominar as técnicas de manejo,e também para evitar a sua extinção,pois com os métodos de colheita do mel usados na minha região as abelhas estão ameaçadas.Como acontece na maioria dos lugares,quando se encontra uma cupira(não interessa em que época do ano),o cupinzeiro é quebrado,para tirar o mel,(que muitas vezes é quase nada,devido a época não ser propícia para coleta de mel).Ou seja,a "cupira" teve o seu ninho destruído pra nada.


E isso acontece com frequência ,a maioria das pessoas não se preocupam com os danos que estão causando as abelhas,destruindo seus ninhos,matando seus filhos e as próprias abelhas,que morrem quando o cupinzeiro está sendo quebrado a machadadas.

Eu começei a minha criação de cupiras,quase por acaso,pois um cupinzeiro foi quebrado(ele estava em uma cerca que foi reformada)e nele havia uma cupira,então não tive dúvidas:peguei a caixa e coloquei as crias lá dentro,organizei tudo e não é que deu certo.

Claro que quando eu perguntava,aos meliponicultores experientes,se a cupira poderia ser criada em caixas racionais,a resposta era sempre a mesma:não.
E eu ficava,só pensando comigo mesmo,grandes meliponicultores,nem sabem que eu já as crio faz algum tempo,e tudo está dando certo.

CAIXA PARA ABELHA CUPIRA(partamona seridoensis)



Um dos principais problemas enfrentados por todas as pessoas ,com quem eu já troquei experiências ,é o tipo de caixa que a cupiradeve ser transferida,pois vários modelos já foram usados;paresse que deu tudo certo,as abelhas trabalham normalmente,chegam a passar até um ano na nova moradia,mas de repente,sem nenhum motivo aparente elas simplesmente abandonam a caixa .



Com certeza a espessura da madeira utilizada para fazer a caixa,interfere na adaptação da abelhas.Eu estou fazendo experiências com alguns modelos de caixas diferentes.





Em breve estarei fazendo mais postagens á respeito dessa abelha tão adorável,e tão querida por mim.

Um abraço.
Paulo Romero.
Meliponário Braz.
Joaõ Pessoa,PB.